Your browser doesn't support javascript.
loading
Show: 20 | 50 | 100
Results 1 - 2 de 2
Filter
1.
Rev. polis psique ; 10(2): 9-32, 2020.
Article in Portuguese | INDEXPSI, LILACS | ID: biblio-1103127

ABSTRACT

O artigo aborda duas questões centrais no desenvolvimento contemporâneo da pesquisa em Saúde Mental: a inclusão dos saberes comunitários, ou da experiência, e a participação direta das pessoas na construção dos conhecimentos. Para isso, analisa a experiência de participação cidadã no projeto que traduziu e adaptou um instrumento que prevê um lugar central aos usuários na tomada de decisões do tratamento farmacológico em psiquiatria, o guia GAM (Gestão Autônoma da Medicação). Mais especificamente, procura-se compreender se a metodologia participativa permite transformar as relações de saber-poder e quais são suas implicações. Nossa conclusão é que, através de uma metodologia científica que inclui e valoriza os sujeitos em suas diferenças, a participação pôde tensionar posições hierárquicas pré-estabelecidas, favorecendo um contexto em que os cidadãos, mais empoderados e autônomos, ampliam a capacidade de atuação nas práticas da rede de pesquisa, contribuindo para a desconstrução de condições sócio-históricas de exclusão.


The article addresses two central issues in the contemporary development of Mental Health research: the inclusion of community knowledge, or experiential knowledge, and the active participation of people in the construction of knowledge. To this end, it analyzes the experience of citizen participation in the project that translated and adapted an instrument that places the individual at the center of the decision making of pharmacological treatment in psychiatry, the GAM (Gaining Autonomy & Medication Management) guide. More specifically, it seeks to understand whether the participatory methodology allows to transform the relations of knowledge-power and what are its implications. Our conclusion is that, through a scientific methodology that includes and values individuals in their differences, participation could change pre-established hierarchical structure, facilitating a context in which the citizens, more empowered and autonomous, have increased their capacity to influence the research practices, contributing to the deconstruction of the socio-historical structure and their situation of exclusion.


El artículo aborda dos cuestiones centrales en el desarrollo contemporáneo de la investigación en salud mental: la inclusión de los saberes comunitarios o de la experiencia, y la participación directa de las personas en la construcción del conocimiento cientifico. Para ello analiza la experiencia de participación ciudadana en el proyecto que tradujo y adaptó un instrumento que prevé un lugar central de los usuarios en la toma de decisiones del tratamiento farmacológico en psiquiatría, o guía GAM (Gestión Autónoma de la Medicación). Mas concretamente trata de comprender si una metodología participativa permite transformar las relaciones entre el saber y el poder y cuáles son sus implicaciones. Nuestra conclusión es que, mediante una metodología científica que incluye y pone en valor a los sujetos y a sus diferencias, la participación puede poner en cuestión posiciones jerárquicas preestablecidas, favoreciendo un contexto en el que los ciudadanos, más empoderados y autónomos, amplían la capacidad de actuación en las practicas de la red de investigación, contribuyendo a la deconstrucción de las condiciones sociohistóricas de la exclusión.


Subject(s)
Humans , Patient Participation , Research , Mental Health , Personal Autonomy , Mental Disorders/drug therapy , Translating , Brazil , Guidelines as Topic
2.
Rev. polis psique ; 10(2): 122-142, 2020. graf
Article in Portuguese | INDEXPSI, LILACS | ID: biblio-1103204

ABSTRACT

Neste artigo compartilhamos reverberações de uma experiência formativa na cidade de Santos, em São Paulo, e da articulação de um Observatório Internacional de Práticas de Gestão Autônoma da Medicação (GAM), com vistas à produção de estratégias emancipatórias e libertárias em saúde mental. Nos últimos anos, novas ações de cuidado baseadas no paradigma da Atenção Psicossocial vêm sendo propostas sem, entretanto, serem acompanhadas de forma a evidenciar suas potencialidades e limitações no cotidiano dos serviços. A partir de metodologia participativa e colaborativa, percebemos que a formação para a GAM traz materialidade aos princípios da Reforma Psiquiátrica Brasileira, possibilitando aos trabalhadores um exercício radical de problematização de aspectos sutis e pouco incorporados em suas práticas, convocando a um percurso a ser feito junto dos usuários. Especificamente, junto a pessoas com problemas com drogas, ressaltamos a inseparabilidade do debate sobre as drogas prescritas e não prescritas, presente nas experimentações e buscas pelo prazer, pelo alívio da dor, pela construção de lugar nas relações de consumo, e pela reinvenção de possíveis. Acreditamos que o Observatório GAM viabilizará a difusão da incidência da GAM sobre as diferentes das práticas manicomiais do contemporâneo, necessariamente, medicalizantes.


In this article, we share reverberations of a formative experience in the city of Santos, in São Paulo, and in the articulation of an International Observatory of Medication Management Practices (GAM), with a view to the production of emancipatory and libertarian statistics in mental health . In recent years, the new care actions adopted in the Psychosocial Care paradigm have been applied without, however, being monitored in order to highlight their potential and the unused permissions in daily services. Based on a participatory and collaborative methodology, it is perceived that the training for GAM brings materiality to the principles of the Brazilian Psychiatric Reform, allowing workers a radical exercise of problematizing subtle aspects and little incorporated in their practices, summoning a student to be done together of users. Specifically, with people with drug problems, we highlight the inseparability of the debate about prescription and non-prescription drugs, present in experiences and in the search for pleasure, for the wear of pain, for the construction of a place in consumption relationships and for the reinvention of possible ones. We believe that the GAM Observatory enables the dissemination of GAM on the different imposed, medicalizing manicomic practices of the contemporary.


En este artículo, compartimos las reverberaciones de una experiencia formativa en la ciudad de Santos, en São Paulo, y en la articulación de un Observatorio Internacional de Prácticas de Gestión de Medicamentos (GAM), con miras a la producción de estadísticas emancipadoras y libertarias en salud mental. . En los últimos años, las nuevas acciones de atención adoptadas en el paradigma de la Atención Psicosocial se han aplicado sin, sin embargo, ser monitoreadas para resaltar su potencial y los permisos no utilizados en los servicios diarios. Basado en una metodología participativa y colaborativa, se percibe que la capacitación para GAM aporta materialidad a los principios de la Reforma Psiquiátrica brasileña, permitiendo a los trabajadores un ejercicio radical de problematizar aspectos sutiles y poco incorporados en sus prácticas, convocando a un estudiante para que se hagan juntos de usuarios. Específicamente, con personas con problemas de drogas, destacamos la inseparabilidad del debate sobre los medicamentos recetados y no recetados, presente en las experiencias y en la búsqueda del placer, el desgaste del dolor, la construcción de un lugar en las relaciones de consumo y la reinvención de los posibles. Creemos que el Observatorio GAM permite la difusión de GAM en las diferentes prácticas manicómicas medicalizadas impuestas y contemporáneas.


Subject(s)
Humans , Patient Participation , Focus Groups , Health Human Resource Training , Patient Medication Knowledge , Mental Health Services , Brazil , Personal Autonomy , Mental Disorders/drug therapy
SELECTION OF CITATIONS
SEARCH DETAIL